O professor assistente Yi Cui, líder da pesquisa, declarou que a nova tecnologia não pode ser encarada apenas como uma evolução das baterias tradicionais. "É um desenvolvimento revolucionário", afirmou o professor.
Simplificando a explicação química de Cui, as baterias atuais usam grafite para fechar o circuito elétrico, mas isso diminui a quantidade de lítio que pode ser usada, o que acaba diminuindo a autonomia das baterias (o lítio é o responsável pelo armazenamento da energia elétrica).
Já o silicone tem a maior capacidade teórica de carga elétrica, o que o torna ideal para uso com o lítio. O problema é o que silicone se expande durante a carga e se encolhe durante o uso, e acaba sendo destruído pelo processo. Por 30 anos, pesquisadores tentaram driblar este ciclo para viabilizar as baterias de lítio e silicone. Cui e seus colegas conseguiram criar nano tubos de silicone que se expandem durante a carga, mas não são destruídos pelo 'efeito sanfona.'
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